O poder público (local, Estadual e a União) imbuídos de uma força em reduzir os “gastos” públicos, acaba por onerar o cidadão e as empresas. Nesses últimos anos, tivemos, segundo dados de revistas e jornais, recorde no número de empresas falidas e recorde também no número de desempregados.
Nesse ritmo, o poder público impõe uma forma de trabalhar que sacrifica o cidadão e o contribuinte, o pagador final da conta, mas, em nenhum momento é visível a mobilização por parte do executivo ou do legislativo em enxugar as contas ou repensar seus procedimentos.
No momento mais turbulento da economia, incrivelmente, há câmaras municipais aprovando significativos aumentos de seus vencimentos. Como pode isso?
Esse ajuste fiscal é extremamente prejudicial a nós cidadãos, pois os recursos públicos são mais escassos, e assim, áreas primordiais deixam de ser priorizadas.
Pois bem, quando a Prefeitura vai se dar conta que o descarte irregular de entulho onera seu caixa? Assim como o regime fiscal imposto ao cidadão é nefasto, o descarte irregular de entulho também compromete recursos financeiros importantíssimos para a educação, saúde e segurança.
Já destacamos aqui o valor de cada metro cúbico de entulho descartado de forma incorreta, todavia, quando há entulho descartado incorretamente, há recursos preciosos sendo jogados no ralo, sobrecarregando financeiramente a Prefeitura.
Será que o Prefeito que assumiu a cidade parou para pensar nisso? Os recursos financeiros são suficientes para manter uma estrutura de atendimento mínima para o cidadão, porém, o que vemos hoje são vícios e uma ausência de compromisso dos legisladores com a máquina pública ou com o seu eleitor.
O descarte incorreto de entulho enfeia a cidade, polui o meio ambiente e gera vetores de doenças graves.
Para refletir…
Levi Torres
Coordenador da ABRECON